quarta-feira, novembro 01, 2006

Lusitana

Rui J. Santos

Montada na garupa do cavalo
Selvagem ao vento pela planície
Montanhosa do passado que calo
Pálido fado meu fio amacie

O mar revolto e um sôfrego talo
De secreto sonho a manhã ondeie
Com suas róseas mãos possa plantá-lo
E meu coração de pedra incendeie

Sandra Cardoso


4 comentários:

Joker disse...

Da pedra mais dura se faz fogo...basta soltar a fagulha no sitio certo!

Beijokas

mfc disse...

O calor do fogo tão necessário à vida há-de surgir.
Ele virá...certamente!

Anónimo disse...

Hermosa combinacion de foto y poesia.

Anónimo disse...

Nunca serás coração de pedra
porque, as pedras não ardem...
Bj