segunda-feira, março 05, 2007

RENTE AO CHÃO





A.M.Pinto da Silva

Sem nenhuma razão a voz rompia,

a rasteirinha voz tão rente à vida

que se confunde com a luz do chão,

a luz de março rastejando ainda.




Eugénio de Andrade

in O Outro Nome da Terra

Ed. Limiar, Out.1988, p. 29

3 comentários:

Alberto Oliveira disse...

Ainda a noite é uma criança

Rasteja mas há-de levantar-se,
a voz do tempo que se anima;
e a luz em esplendor irá ficar-se
p´la noite dentro e esta ser menina.



Repito-me talvez. Mas é tão bom dialogar com os poetas da minha eleição e que tu eleges...

Anónimo disse...

A Primavera está a chegar!...

Anónimo disse...

Olá:
Grande escolha!!!

Quando vens ver a luz de Vila do Conde ?

Bj