Temo que se escrever uma palavra que seja sobre esta imagem a vá estragar. E não é bela por ter sido eu a fotógrafa. Tudo nela é perfeito. Os azulejos gastos mas persistentes, a ferrugem a querer beijar o rendilhado do portão, o romantismo do arvoredo atrás e mesmo as flores debruçadas no muro e a espreitar pelo portão. O cadeado adensa o mistério: o que terá acontecido a Emília?
sandra cardoso
texto e foto
vila nova da telha, julho 2012
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