domingo, março 30, 2008

Leituras, II

DANIEL CAMACHO

A mãe bem o avisara que não olhasse para trás, perdia-se muito tempo e não via o que estava à frente. Mas aquela mania de dizer adeus aos amigos, sempre que partia para uma nova cidade, crescera com ele ... e não o abandonaria nunca. Ele sabia que a distância não era inimiga da amizade verdadeira.


1 comentário:

Alberto Oliveira disse...

... o meu receio é que o puto ao esticar a mão com o combóio em andamento, dê cabo de um poste eléctrico do caminho...

Cultivo a verdadeira amizade, por isso digo sempre adeus aos amigos. Sobretudo àqueles que me emprestaram dinheiro.