Um livro é um amigo eterno.
Sandra Cardoso
Os livros. A sua cálida,
terna, serena pele. Amorosa
companhia. Dispostos sempre
a partilhar o sol
das suas águas. Tão dóceis,
tão calados, tão leais.
Tão luminosos na sua
branca e vegetal e cerrada
melancolia. Amados
como nenhuns outros companheiros
da alma. Tão musicais
no fluvial e transbordante
ardor de cada dia.
Eugénio de Andrade
Ofício de Paciência
4 comentários:
Sempre que houver solidão apaga-a na companhia de um livro.
Mais uma vez, obrigada pela tua amizade!
Agora é fácil. É só publicar ...vá lá!! Um poeta como tu não deve ficar no anonimato.
Também concordo!!
Gostava de ler mais do que faço, mas normalmente no verão, ponho em dia toda a leitura atrasada!!
beijinho
... é verdade que sim. Afinal nunca nos há-de atraiçoar... e como Eugénio tão bem o(s) descreve! Mas não esqueçamos os amigos de carne e osso. Porque os há. E porque não os virtuais? Como tu.
Essa edição do Expresso foi impressa de propósito para mim (risos).
Óptima continuação de dia!
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